sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Virou poesia

O encontro de dois corpos e a união dos desejos vira poesia.
O sorriso é sem graça, mas o olhar é brilhante.

No abraço, existe encaixe no peito um do outro.
As palavas saem como clichês românticos de livros antigos,
Diálogos diferente dos tempos atuais.

O entrelace dos dedos, podem ser sentidos mesmo de longe.
O cuidado, é presente mesmo não estando perto.

Cada toque é poesia, cada respiração é uma chuva de pensamentos
E cada pensamento um mar de emoções.

Certezas e dúvidas se fundem na alegria de um encontro.
Presente e passado se agarram na visão para o futuro.

Medo e felicidade, viram bons amigos.
Intimidades e brincadeiras viram rotina, uma rotina boa.

Uma rotina que vigora
E uma saudade que aumenta na mesma velocidade que os segundos passam.
Um sentimento que cresce na intensidade de um vulcão em erupção.

Foto: Tumblr



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